TAG! You're it!

Como foi explicado no post sobre a Web 2.0, existem de facto várias maneiras de tratar a informação na internet. No entanto, uma delas ganhou muita popularidade no mundo dos blogs e, actualmente, está em forte expansão. Chama-se Folksonomia, ou democratização da classificação da informação.

A Folksonomia é a conjunção da palavra "folk" (povo) e "taxonomia" (estudo e classificação da informação), que assim traduz "classificação efectuada por pessoas". Em vez de ser utilizada uma forma hierárquica e centralizada de categorização de informação (taxonomia), as pessoas escolhem simplesmente palavras-chave (TAGS, ou etiquetas) que melhor dão um significado ao objecto (texto, imagem ou som) que pretendem classificar.

Recorrendo a este processo de democratizado de classificação, o utilizador escolhe as palavras-chave, ou TAGs, que melhor caracterizam a informação ou parte dela e, simplesmente, submetem a informação no serviço em causa.

WEB 2.0 para totós

Web 2.0 é um conceito para muitos de nós desconhecido que, no entanto, faz parte da vida de uma grande fatia da população mundial, na qual provavelmente estamos inseridos. Este conceito é relativamente novo e levanta por isso muitas questões no mundo da evolução tecnológica da web. A melhor maneira de explicar esta técnologia é dando-a a entender como uma plataforma gigante na qual é possível a partilha de recursos, conteúdos e serviços, potenciando uma arquitectura participada, onde conteúdos pessoais encontram o seu espaço e obtêm a divulgação adequada. A Web 2.0 torna a internet cada vez mais interactiva, menos centralizada, no sentido a que não pertence a entidades ou serviços fixos, e acessível a todos -"user-friendly".

A internet entra assim numa nova era em que os utilizadores fazem dela o que ela é. A experiência de navegação e consulta de conteúdos e serviços por parte do grande público, alimenta esta gigantesca plataforma e fornece indicadores de popularidade que poderão ser utilizados para destacar ou melhor classificar a informação. Assim percebemos a exactidão de motores de busca como o que a empresa Google nos proporciona. São serviços como estes que traduzem a essência da Web 2.0 e o seu pragmatismo. Ao alcance de um clique podemos encontrar o que pretendemos, seja para possibilitar a nossa presença online através de blogs ,muito mais simplistas na sua criação do que uma página web, graças a serviços como o Blogger , seja para fazer download e partilha de fichiros via torrent tão próprio da descentralização de conteúdos da Web 2.0.

A informação e a sua categorização desempenha por isso um papel determinante na Web 2.0 como plataforma. As informações que circulam na web diariamente estão em constante análise e avaliação por diversos tipos de mecanismos, sendo criadas relações de relevância entre as informações a partir das avaliações respectivas. Os users, por sua vez, quando fazem buscas por uma determinada informação, obtêm um resultado de algo que já foi classificado e relacionado através de um método pré-definido. Existem várias maneiras de tratar a informação, no entanto houve uma que ganhou muita popularidade no mundo dos blogs, e que actualmente, está em expansão evidente. Chama-se Folksonomia, ou a democratização da classificação da informação traduzida pelos TAGS ou seja, palavras-chave escolhidas pelos cibernautas que melhor dão um significado ao conteúdo que pretendem classificar.

Assim podemos concluir que a Web 2.0 dá uma multiplicidade de escolhas ao utilizador nunca antes proporcionada, facilitada agora pela facilidade dos interfaces que lhe garantem interactividade com o cyberespaço, interactividade essa que vai desempenhar um grande papel na internet como comunidade onde a partilha de recursos e informação se torna infinita.

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