Durante o seu percurso e vida, tem vindo a escrever de forma regular artigos na imprensa e criou séries de televisão e rádio, com o objectivo de divulgar e mostrar em primeira audição nacional obras de compositores contemporâneos. É igualmente responsável pela vinda de alguns músicos como Xenakis, Giuseppe Englert, Jean-Baptiste Barrière, Wilfried Jentzsch e Stefano Scodanibbio ao nosso país.
Em 1973 funda o "Grupo Musica Nova", pioneiro na divulgação de compositores clássicos e portugueses em festivais, séries, rádio, televisão, com concertos dados no país e no estrangeiro.
Com um vasto trabalho teórico, Cândido Lima, participa desde 1968 na Reforma do Ensino da Música em Portugal, sobretudo no domínio da Composição Musical. Foi presidente da Juventude Musical de Braga (1968/74). Durante esse período e até 1986, desempenhou funções de direcção e foi professor nos Conservatórios de Música do Porto e de Braga. Em 1988 recebe o convite para fazer parte do Conselho Directivo e Consultivo do Departamento de Música da Universidade de Aveiro. A sua obra compreende música para diversos ensembles intrumentais, canto e piano, orquestra, bem como tem vindo a utilizar meios electroacústicos e audiovisuais, das quais destaca a obra “Ocenaos”: “para orquestra e fita magnética, onde há sons electrónicos, electro-acústica e música por computador. Em 2008 faz 30 anos que essa obra foi apresentada com orquestra no Rivolli e depois nas festas da cidade. Isso foi a primeira vez que aconteceu em Portugal. Este poderia dizer, que foi o grande projecto não só sob o ponto de vista das novas tecnologias mas, também das novas estéticas porque, era uma estética completamente nova no país, com muita influência de Xenakis mas, ao mesmo tempo completamente diferente.”
“Sou um pioneiro da música por computador em Portugal”. Mais do que um pioneiro, foi mesmo o primero a fazer música e composição por computador no nosso país.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
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